Quando se é dono do próprio negócio é preciso ter controle das contas e um planejamento financeiro alinhado com os seus objetivos para conseguir lucro. Por isso, é indispensável saber o que é custo fixo e custo variável nos seus gastos.
Infelizmente não há uma fórmula mágica aplicável a todos os negócios para classificar, automaticamente, os gastos da sua empresa. Isso porque, a classificação do que é custo fixo e variável muda de acordo com a natureza de cada negócio e com o tamanho da sua companhia.
Também é preciso ter em mente que custos são diferentes de despesas. Custos são todos os gastos relacionados diretamente a produção da sua empresa e despesas os gastos periféricos, que não estão relacionados diretamente.
Agora que você já tem noção da importância de classificar os custos, vamos entender um pouco mais sobre cada um deles e conhecer os exemplos de custos fixos e variáveis.
Custo fixo: o que é e como classificar
Para manter seu negócio funcionando, é preciso pagar uma série de contas. Algumas delas, você sabe qual será o valor necessário no seu caixa para pagá-la mês que vem.
Os custos fixos são aqueles que têm pouquíssima ou nenhuma variação de valor em um período de tempo maior. É o caso dos aluguéis, salários dos funcionários, conta de água, gastos com limpeza e segurança.
Todos os meses você sabe que terá que desembolsar determinado valor nessas contas e que elas não tendem a ter uma variação muito grande no custo.
Com essa informação mapeada, é possível calcular onde economizar mais e ser mais produtivo, ou em quais meses sua empresa sofre com a sazonalidade de aumentos específicos — um reajuste no valor do aluguel, por exemplo.
Custo variável: o que é e como identificar
Os custos variáveis são aqueles que aumentam ou diminuem de acordo com o nível de atividades da sua empresa e, por isso, devem ter atenção especial nas finanças.
São exemplos de custo variável a compra de matéria-prima para a produção de um produto e a contratação de mão de obra especializada para atender a demanda em determinada época do ano.
Vejamos esses exemplos na prática:
Todo início de ano, uma loja especializada em uniformes escolares recebe pedidos de diferentes escolas que precisam vender a vestimenta aos seus alunos. Entre os últimos meses do ano e os primeiros do ano seguinte, essa empresa precisará comprar mais matéria-prima para atender a demanda.
O mesmo acontece para as vendas de Natal. Uma loja de eletrônicos sabe que durante os meses de novembro e dezembro o número de vendas dispara. Por isso, contrata funcionários a mais para ajudar no atendimento ao público só nesse período.
Por não serem gastos constantes, ambos exemplos são considerados custos variáveis.
Como calcular o custo fixo e variável
Agora que você já sabe diferenciar os dois tipos de custos, está na hora de aprender a trazê-los mais para perto do seu planejamento financeiro.
O primeiro passo é listar mensalmente todos os custos da sua empresa em uma tabela. Assim, ficará mais fácil identificar quais são os gastos frequentes (fixos) e os que mudam de acordo com o período (variáveis).
Engorde essa planilha consultando as contas dos meses anteriores, criando um histórico dos gastos. Isso ajudará a entender se os custos aumentam ou diminuem em determinados períodos do ano, gerando o famoso efeito sazonal.
Acrescente nesta planilha o valor total de produção do seu produto ou serviço e o faturamento gerado pela sua empresa. Com isso, ficará mais fácil ver quais custos precisarão ser revistos.
Por que é importante conhecer os custos fixos e variáveis?
Quando você mapeia os tipos de custos que sua empresa têm, é possível fazer toda uma organização financeira que ajudará a alavancar a margem de lucro do seu negócio.
Por exemplo: ao identificar que todos os meses de janeiro suas vendas aumentam, mas maio é o pior mês de vendas, você conseguirá calcular quantos reais precisará ganhar a mais no melhor mês para compensar as quedas que virão.
Identificar os custos fixos também ajudará a medir a produtividade da sua empresa. Você deverá se perguntar: os ganhos da empresa estão sendo compatíveis com os gastos mínimos para a produção do produto ou serviço? Se a resposta for não, é melhor rever o negócio.
Já os custos variáveis dirão quais são as melhores épocas do ano para fazer promoção ou ainda definir melhor o valor unitário dos produtos ou serviços que garantirão lucro para a empresa.
Por fim, entender a fundo as necessidades financeiras da sua empresa permitirá dar passos mais seguros rumo ao sucesso.
É assim que você conseguirá identificar, por exemplo, quando é a melhor época de se pedir um empréstimo para incrementar o capital de giro ou quitar as dívidas que impedem o seu negócio de crescer.
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