É muito provável que, nas últimas semanas, você tenha sido impactado com o assunto “Metaverso”. Na origem, trata-se de um termo cunhado na ficção científica, que descreve um híbrido entre os mundos real e virtual.
Na prática, é um ambiente de realidade paralela, que será possível graças a tecnologias avançadas, como a conexão de internet 5G, a realidade aumentada e a convergência de canais, serviços e possibilidades.
O assunto ficou ainda mais em evidência após Mark Zuckerberg anunciar que o Facebook e todo o conglomerado que inclui o Instagram e WhatsApp passaria a se chamar Meta.
É uma mudança no nome, mas principalmente na atuação da empresa, que abrirá a seus usuários as portas da realidade virtual.
Porém, diferentemente de outros temas tecnológicos, como as APIs do Open Banking e como funcionam as NFTs, explicar o termo Metaverso é um pouco mais desafiador.
Um dos motivos é que, por enquanto, ele é mais um sonho aspiracional do que uma realidade emergente.
Sim, o Metaverso, como está sendo pensado e discutido, não existe. Ainda.
No entanto, já podemos ir vislumbrando um pouco dos novos horizontes tecnológicos que se abrem diante de nós.
Metaverso: da ficção para a realidade
No blog do BB, já mostramos como várias tecnologias que hoje fazem parte do nosso cotidiano, como chamadas de vídeo e assistentes virtuais por comando de voz, foram antecipadas em livros e filmes de ficção científica.
Com o Metaverso, não é diferente. O escritor norte-americano Neal Stephenson lançou o termo em seu romance Snow Crash, de 1992. E o descreve como um mundo virtual 3D, habitado por avatares de pessoas existentes que usam realidade aumentada para acessar ambientes imersivos.
Outras mídias de ficção científica, além de incontáveis cenários de videogame, incluem sistemas semelhantes (alguns deles anteriores a Snow Crash).
Mas o livro de Stephenson continua sendo um dos pontos de referência para entusiastas do assunto, juntamente com o romance Ready Player One (em português: Jogador Número Um), de Ernest Cline, lançado em 2011.
O Metaverso deve vir a ser uma evolução da internet e das interações por redes sociais, como acontecem nos dias de hoje. Com a diferença, entre outras, que o “novo universo” mesclará serviços em um ambiente imersivo.
Mas não é só isso.
O que o Metaverso pode ser
Sua próxima reunião virtual de trabalho pode acontecer, digamos, ao redor de uma fogueira, no meio de um deserto, de onde se enxergam os canyons no horizonte, sob um céu cravejado de estrelas.
Porém, enquanto seu avatar passeia por outros lugares, seu corpo físico estará na sala de sua casa, no balcão de um café, em um banco de praça. Ou onde você quiser.
Imagine que, enquanto seu avatar está imerso nesse mundo virtual, seu corpo físico sinta uma fome bem real. E, de repente, ali mesmo no deserto projetado, onde seus colegas de trabalho estão reunidos, surge no seu campo de visão um quiosque com suas comidas favoritas.
Logo, a coisa melhora muito: o atendente, que pode ser um simpático robô, oferece um cupom de desconto no combo de lanche com fritas e bebida e entrega grátis expressa.
Antes mesmo de a reunião terminar, a comida já foi entregue na sua porta por um drone. E o pagamento foi descontado automaticamente da sua conta virtual.
Esta pode ser a evolução de uma rotina de vida e trabalho cada vez mais conectada, que já experimentamos em alguns aspectos.
Durante os últimos meses, com a explosão de reuniões virtuais, muitos trabalhadores migraram para ambientes virtuais, como o de video games e o de salas de bate papo com interfaces mais divertidas e interativas.
Os serviços de entrega também foram aperfeiçoados, bem como a prática dos pagamentos sem contato e cartões virtuais, que vieram para ficar.
Hoje, as empresas conectadas como o BB são capazes de oferecer com precisão soluções certeiras para os clientes.
Na corrida tecnológica que vivemos hoje, podemos ver quase diariamente os avanços de conglomerados de mídia e tecnologia. A Meta, os gigantes Google e Amazon, a disruptiva Roblox e o império de games Fortnite são alguns dos muitos players dispostos a investir recursos, pesquisa e experimentação para trazer o Metaverso – ou várias versões dele – para a realidade. E para nossas vidas.
Fonte: https://blog.bb.com.br/